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    Ela sempre caía naquela casca de banana daquela maldita pergunta, e lá teve ela que apagar o texto, amolgar a folha, atirar a mesma contra o balde do lixo perto da janela, e reescrever tudo outra vez.

    Devia ser a quinta ou sexta vez que a professora lhe dava uma segunda oportunidade para realizar o teste, ainda mais com consulta. O mesmo teste de sempre. Juliana soltou um suspirou de frustração, quando virou a página do livro ao seu lado, que acompanhava outros materiais que lhe tinham sido permitidos para utilizar, tais como umas folhas informativas, antes fornecidas nas aulas e uns apontamentos em seu caderno pessoal.

    Mas tudo aquilo estava a ser pior que o inferno de Giratina.

    - Porque é que os testes de consulta conseguem ser mais complicados que os normais? - disse, bem alto, acompanhada de um bafo de frustração.

    Por sua sorte, a professora já estava tão acostumado ao facto de Juliana pensar com a voz, de que não ligou a mínima ao que ela dissera.

    Algo estava errado. Bem errado. Ela naquele precisa fase já devia saber todas as respostar de cor e salteado, sem falar que estas eram sempre as mesmas. Olhou para o relógio por cima do quadro da sala, mesmo atrás da professora que o usava para suas anotações para as próximas aulas, que retomariam no turno da noite.

    Sexta-feira, e sua mãe a vinha buscar ás cinco horas. Mas ela não saberia se iria conseguir acabar aquela porcaria mais cedo para sair sem a deixar a esperando muito tempo, e muito menos se iria ser aprovada, pois o teste era importantíssimo para o ano letivo.

    Se ela não conseguisse o terminar, lá tinha que o fazer outra vez no dia seguinte.

    - Parece que vai ser mais um fim de semana sem ir a casa... - resmungou para si.